
Ilustração das vitoriosas legiões romanas |



Sua irmã Monima não conseguindo se enforcar pede a um oficial que a mate. Lúculo e seus auxiliares Cota e Triário completam a conquista do Ponto: Eupatória e Heracléia são destruídas; Amiso, incendiada, apesar da hábil defesa do estratego Calínico; Sinope e Amasa são tomadas.Macares, filho de Mitrídates que reinava no Bósforo, envia embaixadores a Lúculo que firma com ele aliança com Roma (70 a.C). Nessa época a Armênia tinha um grande império no Oriente. Lúculo enviou Ápio Cláudio a Antioquia para exigir que Tigranes entregasse seu sogro; se ele se recusasse, a Armênia enfrentaria a guerra com Roma. Tigranes recusou as exigências de Ápio Cláudio, afirmando que ele se prepararia para a guerra contra a República. O General romano prepara-se imediatamente para uma invasão da Armênia. Embora ele não tivesse nenhum mandato legal do Senado que autorizasse tal movimento, ele tentou justificar a sua invasão distinguindo como o seu inimigo a Tigranes e não os seus súditos. Ele marchou com as suas tropas através da Capadócia e o rio Eufrates e penetrou na província armênia de Tsopk, onde ficava Tigranakert, mais conhecida como Tigranocerta, a capital do Reino. Abaixo, extensão do império armênio sob Tigranes, o Grande entre 95 e 66 a.C.
Tigranes, surpreendeu-se pela velocidade do avanço de Lúculo na Armênia e por ele ter tomado a iniciativa do ataque. Despreparado, com atraso ordena ao general armênio Mitrobarzanes com cerca de 2.000 para 3.000 homens para diminuir o avanço de Lúculo, mas as suas forças foram derrotadas pela cavalaria 1.600 homens conduzida por um dos legados de Lúculo, Sextílio. Tendo em vista a derrota de Mitrobarzanes, Tigranes confiou a defesa da cidade a Mancaeus e partiu para recrutar homens nas Montanhas Tauros. Enquanto isso, Lúculo investe pondo cerco à Tigranocerta. Após ter destruído as catrafactas (cavalaria armada) armênias, o exército de Tigranes, composto principalmente de camponeses vindos de vários lugares do império, se debanda. Os guardas não armênios da cidade traem Tigranes abrindo as portas da cidade aos romanos. O Rei envia 6.000 ginetes para resgatar tesouros e mulheres. No ano seguinte (68), as forças combinadas do Ponto e da Armênia voltam a enfrentar os romanos em Artaxata. Devido às severas baixas que sofreram os romanos e às duras condições a que estavam submetidos os legionários durante essas campanhas, Lúculo teve que enfrentar o descontentamento das tropas e três motins em 68 e 67 a.C. Frustrado pela indisciplina de suas tropas e a dificuldade do terreno do norte de Armênia, se retirou ao sul e saqueou Nisibis, defendida pelo irmão de Tigranes. As ações de Lúculo não traziam resultados definitivos à guerra e Mitrídates VI Eupátor, o grande inimigo de Roma, continuava livre. Ele retornara ao Ponto com 8.000 homens. Embora com cerca de 70 anos de idade, o rei do Ponto recobra seu vigor e coragem contra seus inimigos e tenta retomar seu reino. Abaixo, disposoção da batalha de Tigranocerta.

Sendo tal a situação, o Senado resolve substituir Lúculo, o qual já estava a vinte anos resolvendo problemas na Ásia. Indicado pelo senador Manílio e apoiado por Júlio César e Marco Túlio Cícero, o substituto é Cneu Pompeu
que já era o grande general de Roma na ocasião tendo resolvido muitas querelas militares no Ocidente e eliminado os piratas do Mediterrâneo. Pompeu ( imagem ao lado) traz suas próprias legiões de veteranos e penetra na Armênia derrotando a débil resistência que o enfrentou. Após ter seus exércitos remanescentes derrotados no Eufrates e em Nicópolis, Mitrídates foge para Dioscurias na Cólquida, onde invernou (66-65 a. C.). Pompeu submete os albanos do Cáucaso e o reino da Ibéria caucasiana (Kartli) e penetra na Cólquida. Mitrídates escapou mais uma vez e se refugiou no Bósforo onde seu filhos eram regentes. Pompeu organizou as conquistas, privou ao reino do Ponto das cidades de tipo grego, a exceção de algumas vilas da costa, e as subdividiu em 11 distritos. A partir de 64 a. C., Mitrídates reorganizou seu exército no Bósforo. Seu plano era como o de Aníbal, o general cartaginês inimigo de Roma: lançar os bárbaros contra os romanos. Já havia feito pactos com algumas tribos germanas e sármatas do Danúbio para uma grande ofensiva contra a Itália. Pretendia dar guerra aos romanos em suas terras: planejava atravessar a Trácia, a Macedônia e a Panônia e invadir à Itália pelo norte. No entanto, em 63 a. C., seu filho Farnaces se sublevou começando uma conspiração para retirar o seu pai do poder. 
Entretanto, os seus planos foram descobertos, mas o exército, não desejando enfrentar Pompeu e os exércitos romanos, apoiou Farnaces. Eles marcharam contra Mitrídates e forçaram o seu antigo rei a tirar a própria vida. Deve ser lembrada Hypsicratea, a qual era a concubina ou a sexta e mais famosa esposa do Rei Mitrídates. Ela amou tanto seu marido que ela vestiu um disfarce masculino, adquiriu habilidades de guerreiro e o seguiu no exílio. Quando ele foi derrotado e posto em fuga, onde quer que ele buscasse o refúgio, até na solidão mais remota, ela considerou que onde quer que seu marido estivesse, lá ela encontraria a sua monarquia, as suas riquezas, e o seu país, o que foi conforto e consolo a Mitrídates em muitos infortúnios seus. Se dizia que ela o assistia em todos os trabalhos, inclusive os da guerra. Ela montou com ele na batalha, suprimiu rebeliões e lutou contra Roma. Dela se diz ter lutado com machado, lança, espada, arco e flecha.Durante a derrota do Rei Mitrídates por Pompeu, Hypsicratea libertou-se do bloqueio de Pompeu e enquanto o resto dos “súditos” se dispersava ela foi um dos três que permaneceu ao lado do Rei até seus momentos finais. Conforme a lenda, após ser derrotado por Pompeu, Mitrídates tentou o suicídio por envenenamento, sem efeito devido a sua imunidade. Teria, então, forçado um de seus guardas a matá-lo à espada (ilustração acima) no seu palácio em Panticapeo( abaixo). Pelo comando de Pompeu, o corpo de Mitrídates foi depois transladado de Panticapeo e enterrado ao lado dos seus antepassados em Sinope. Chegava ao fim assim, um dos maiores inimigos de Roma.
Mitrídates ganhou destaque na literatura romana antiga que de um modo geral o via como um grande inimigo, cruel e sanguinário, mas que reconhecia suas qualidades bélicas. Mitrídates arrogava-se herdeiro de Alexandre, o Grande, e defensor da civilização grega contra os “bárbaros” romanos. É lhe atribuída uma prodigiosa memória lhe permitia falar vinte e cinco línguas, de modo que podia comunicar-se com cada soldado de seus grandes exércitos no seu próprio idioma. Devido a esta lenda, certos livros que contêm excertos de muitas línguas chamam-se “Mitrídates”. Sua vida inspirou a arte: o poema Terence, This Is Stupid Stuff de A. E. Housman e o romance O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas fazem alusão à Mitrídates. O dramaturgo francês Jean Racine dedicou-lhe uma peça, Mithridates (1673), e Mozart compôs uma ópera tendo o célebre rei do Ponto como tema: Mitridate, re di Ponto (1770). Mitrídates é o grande personagem em The Golden Slave (1960) de Poul Anderson e o protagonista de The Last King: Rome's Greatest Enemy ( 2005) de Michael Curtis Ford.


Entretanto, os seus planos foram descobertos, mas o exército, não desejando enfrentar Pompeu e os exércitos romanos, apoiou Farnaces. Eles marcharam contra Mitrídates e forçaram o seu antigo rei a tirar a própria vida. Deve ser lembrada Hypsicratea, a qual era a concubina ou a sexta e mais famosa esposa do Rei Mitrídates. Ela amou tanto seu marido que ela vestiu um disfarce masculino, adquiriu habilidades de guerreiro e o seguiu no exílio. Quando ele foi derrotado e posto em fuga, onde quer que ele buscasse o refúgio, até na solidão mais remota, ela considerou que onde quer que seu marido estivesse, lá ela encontraria a sua monarquia, as suas riquezas, e o seu país, o que foi conforto e consolo a Mitrídates em muitos infortúnios seus. Se dizia que ela o assistia em todos os trabalhos, inclusive os da guerra. Ela montou com ele na batalha, suprimiu rebeliões e lutou contra Roma. Dela se diz ter lutado com machado, lança, espada, arco e flecha.Durante a derrota do Rei Mitrídates por Pompeu, Hypsicratea libertou-se do bloqueio de Pompeu e enquanto o resto dos “súditos” se dispersava ela foi um dos três que permaneceu ao lado do Rei até seus momentos finais. Conforme a lenda, após ser derrotado por Pompeu, Mitrídates tentou o suicídio por envenenamento, sem efeito devido a sua imunidade. Teria, então, forçado um de seus guardas a matá-lo à espada (ilustração acima) no seu palácio em Panticapeo( abaixo). Pelo comando de Pompeu, o corpo de Mitrídates foi depois transladado de Panticapeo e enterrado ao lado dos seus antepassados em Sinope. Chegava ao fim assim, um dos maiores inimigos de Roma.

FONTE: Wikipédia. Versões em inglês, português, espanhol e galego.
Compêndio de História Romana por Charles Du Rozoir, E. Dumont disponível em http://books.google.com.br/
1º MUNDO. GRANDE HISTORIADOR
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